A coccidiose aviária é
causada por parasitas do gênero Eimeria, que levam às aves a uma enfermidade
entéricas mais importantes, devido aos prejuízos econômicos por ela
causados. Esta enfermidade representa uma constante ameaça às criações de aves de produção, assim como também pode afetar a criação de pássaros que vivem em cativeiro tais como bicudos, curiós, canários, periquitos, etc.
causados. Esta enfermidade representa uma constante ameaça às criações de aves de produção, assim como também pode afetar a criação de pássaros que vivem em cativeiro tais como bicudos, curiós, canários, periquitos, etc.

Sinais
Clínicos: Os sinais clínicos da coccidiose variam conforme as
espécies de coccídios envolvidos na infecção, algumas espécies patogênicas
causam diarréia que varia de mucóide a sanguinolenta, desidratação, penas
arrepiadas, anemia, despigmentação da pele e prostração, dentre outros sinais
clínicos (ALLEN & FETTERER, 2002).
Diagnóstico: O
diagnóstico da doença pode ser feito ao nível de campo e laboratorial sendo
baseado nos achados macroscópicos e confirmado microscopicamente, para a sua
realização, deve-se selecionar ao acaso um grupo de animais do galpão, os quais
serão sacrificados e submetidos à necropsia (KAWAZOE, 2000).
A seleção não deve se limitar a animais
doentes e debilitados, assim como não se deve necropsiar animais mortos no
galpão, pois as alterações post-mortem nos intestinos dificultarão o
diagnóstico (ALLEN & FETTERER, 2002).
Pode-se fazer um exame
direto do conteúdo intestinal através de um raspado de mucosa e observação ao
microscópio procurando os oocistos indicando infecção, embora isto não
signifique a presença de doença clínica (LILLEHOJ H & LILLEHOJ E, 2000).
2.5. Controle, prevenção e
tratamento Para que se faça um bom controle e conseqüentemente obter a
prevenção de surtos, é necessário o uso de vários métodos associados ao manejo
adequado, desinfecção e limpeza isoladamente, não são suficientes para o
controle, para tal, é necessário lançar mão do uso de anticoccidianos nas
rações ou usar vacinas existentes no mercado, em função de que os oocistos de
Eimeria permanecem viáveis por mais de um ano no ambiente em condições ideais
de temperatura e umidade (ALLEN & FETTERER, 2002).
Estão disponíveis no mercado dois tipos de vacina contra a coccidiose, a vacina atenuada e a virulenta, as vacinas vivas atenuadas contra coccidiose oferecem uma vantagem significativa em termos de segurança em relação às vacinas vivas virulentas, estas vacinas atenuadas, consideradas de segunda geração, possuem um mercado crescente desde o seu lançamento, porém o seu consumo é inferior ao da vacina de primeira geração (LILLEHOJ H & LILLEHOJ E, 2000).
O uso de vacinas vivas ainda
está em uma escala relativamente pequena principalmente para frangos de corte.
O impacto econômico, os benefícios produtivos, as limitações da vacinação e as
estratégias de controle serão melhorados ao longo do tempo (ALLEN &
FETTERER, 2002).
REFERÊNCIAS
BIBLIOGRÁFICAS
ALLEN P. C., FETTERER R. H.
Recent advances in biology of Eimeria species and diagnosis and control of
infection with these coccidian parasites of poultry. Clin Microb Rev 2002; 15:
58-65.
DANFORTH H. In: Simpósio
Internacional sobre Coccidiose Aviária II, Foz do Iguaçu, Brasil. Proceedings,
FACTA, 1999, p. 45-52.
LILLEHOJ H. S., LILLEHOJ E.
P. Avian coccidiosis. A review of acquired intestinal immunity and vaccination
strategies. Avian Dis. 2000; 44: 408-425.
KAWAZOE U. Cccidiose
In Doença das Aves; Campinas, FACTA, 2000:p391-
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