sábado, 21 de novembro de 2015

Ebola e o consumo de carne de morcegos:

  O início da atual epidemia de ebola e das mortes mais de 4 mil pessoas por causa da doença pode ter se dado em uma vila na Guiné, no leste da África, quando uma criança que comeu morcegos.
  A criança de dois anos, apelidada de infante zero, vivia no vilarejo de Gueckedou, uma região em que a carne deste animal é consumida frequentemente.
  Sua família deste paciente disse ter caçado duas espécies de morcego conhecidas por hospedar o vírus. A criança morreu em dezembro de 2013.
Morcegos não são os únicos animais menos convencionais que podem parar nas mesas de famílias africanas: chimpanzés, ratos, cobras e até porco-espinhos são mortos para um consumo.
  Nem sempre apenas a fome é levada em conta neste hábito. Trata-se de uma prática popular, porque alguns tipos de animais são considerados uma iguaria.
  Estima-se que na Bacia do Congo, por exemplo, as pessoas comam cinco milhões de toneladas de carne de animais selvagem por ano.O problema é que alguns desses animais podem transmitir sérias doenças, como no caso dos morcegos.
  Os morcegos são hospedeiros ideais por oferecerem grande resistência ao vírus.
Por meio de suas fezes ou mesmo de algumas frutas que tocaram, eles podem infectar animais como chimpanzés e gorilas.
   O início da atual epidemia de ebola e das mortes mais de 4 mil pessoas por causa da doença pode ter se dado em uma vila na Guiné, no leste da África, quando uma criança que comeu morcegos.
A criança de dois anos, apelidada de infante zero, vivia no vilarejo de Gueckedou, uma região em que a carne deste animal é consumida frequentemente.Sua família deste paciente disse ter caçado duas espécies de morcego conhecidas por hospedar o vírus. A criança morreu em dezembro de 2013.
  Morcegos não são os únicos animais menos convencionais que podem parar nas mesas de famílias africanas: chimpanzés, ratos, cobras e até porco-espinhos são mortos para um consumo.
Nem sempre apenas a fome é levada em conta neste hábito. Trata-se de uma prática popular, porque alguns tipos de animais são considerados uma iguaria.
  Estima-se que na Bacia do Congo, por exemplo, as pessoas comam cinco milhões de toneladas de carne de animais selvagem por ano. O problema é que alguns desses animais podem transmitir sérias doenças, como no caso dos morcegos.
  Os morcegos são hospedeiros ideais por oferecerem grande resistência ao vírus.Por meio de suas fezes ou mesmo de algumas frutas que tocaram, eles podem infectar animais como chimpanzés e gorilas.
   Mas ainda não se sabe exatamente como o ebola é transmitido de animais para humanos.
  Segundo Johnathan Ball, virologista da Universidade de Nottingham, frequentemente há uma "espécie intermediária" no processo, apesar de também haver evidências de que se possa pegar ebola diretamente de morcegos.
"Mas é difícil para o vírus saltar a barreira das espécies até os humanos. O vírus teria que primeiramente ganhar acesso via sangue, contaminando células, para se replicar".
  A maioria dos consumidores da carne de animais selvagens já compra o produto cozido ou defumado. O risco é muito maior para quem manuseia o material cru.
  Em Gana, país que ainda não foi afetado pelo ebola, mais de 100 mil morcegos são mortos anualmente.
  Uma recente enquete revelou que caçadores frequentemente tiveram contato com o sangue dos animais e em alguns casos foram mordidos ou arranhandos por eles.
A atual epidemia de ebola mostra que, embora as chances de infecção sejam raras, elas são possíveis. E sempre vale lembrar que a doença tem origem animal.
Apesar disso, a disseminação do vírus, do infante zero até agora, teria sido causada por contatos humanos.

Questão cultural

  Autoridades sanitárias já tentaram lidar com o problema da contaminação pelo consumo de carne.
  Na Libéria, um dos países mais afetados pela atual crise, a venda de carne de animais selvagens foi proibida.Mas há quem alegue que este tipo de decisão vá apenas forçar que a venda deste tipo de carne ocorra num mercado negro. Sem falar na questão cultural.
"Estamos falando de uma sociedade em que há o sentimento de que você não se alimentou de forma apropriada se não tiver comido carne. Não há grandes rebanhos que possam servir como fonte alternativa", explica Marcus Rowcliffe, da London Zoological Society.No entanto, o noticiário das últimas semanas foi marcado por críticas diretas a este costume.
 

O jornal americano Washington Post questionou a prática abertamente, ao passo que a revista New Scientist pediu uma proibição também como forma de proteção à fauna.
"Sabemos que houve uma contaminação de um morcego para uma criança na Guiné, mas, desde então, esta epidemia teve transmissão de humano para humano. As pessoas estão muito mais expostas por conviver com humanos do que por comer morcegos", afirma a antropóloga Melissa Leach, da Universidade de Sussex.
Ainda assim, os especialistas, alertam para os riscos do contato com o animal e acreditam que novos casos são apenas uma questão de tempo.
"É inevitável que veremos novos casos de ebola ou outras doenças transmissíveis por morcegos por causa das doenças que estes animais abrigam. Os riscos podem ser baixos, mas as consequências seriam graves", explica Rowcliffe.

REFERÊNCIA: BBC

quinta-feira, 19 de novembro de 2015

Dermatotitose por Microsporum sp em coelho (Oryctolagus cuniculus)


    Os coelhos são mantidos frequentemente como animais de estimação, são bem populares entre as crianças e adultos. 
   A dermatofitose é a infecção originada por fungos que têm capacidade de invasão dos tecidos queratinizados de seres humanos e animais. Entre os dermatófitos que ocasionalmente são observados em coelhos domésticos estão o Microsporum gypseum, Microsporum audouinii, Trichophyton verrucosum, Trichophyton schoenleinii, dentre estes destacando o Microsporum canis.
A dermatofitose causada por Microsporum sp em coelhos domésticos mostrou-se presente na avaliação , por se tratar de uma afecção infectocontagiosa aos seres humanos e animais, a atenção sobre esta enfermidade deve ser redobrada visando seu controle objetivando evitar disseminações e riscos de surtos. 
 A dermatofitose é a infecção originada por fungos que têm capacidade de invasão dos tecidos queratinizados.  Ambientes onde tenham existido animais infectados podem ser fontes  de contágio, sendo que as dermatofitoses são extremamente contagiosas e, facilmente transmissíveis aos humanos. A transmissão ocorre por contato direto entre animais infectados, por vias aereas. Os animais doentes constituem uma fonte importante de contágio, através da presença de esporos disseminados na sua pelagem à volta das lesoes.
 A dermatofitose  é mais observada em coelhos domésticos, entre os dermatófitos mais comum estão Trichophyton mentagrophytes, Microsporum gypseum, Microsporum audouinii, Trichophyton verrucosum, Trichophyton schoenleinii e Microsporum canis . Entre estes destaca-se o Microsporum canis, que por ser zoofílico, está presente preferencialmente em animais domésticos e ocasionalmente no homem, tendo em nosso meio como principal reservatório os felinos jovens.

 Sinais Clínicos:
 As lesões causadas por Microsporum sp variam conforme o indivíduo. Caracterizam-se de uma ou mais manchas circulares de alopecia com variável descamação, alguns pacientes podem desenvolver a lesão clássica em anel com halo central sadio e pápulas foliculares finas e crostas na periferia, pelos quebradiços, eritema e formação de crostas amarelas que aparecem principalmente na ponte nasal, pálpebra, orelhas e patas. O prurido geralmente é mínimo ou ausente.
Diagnóstico:
 O diagnóstico para dermatófitos é simples, pode ser realizado através da microscopia (pelos ou escamas em solução de hidróxido de potássio) onde permite investigar pelos contaminados com hifas ou artrósporos; da cultura fúngica; da biópsia e através da lâmpada de Wood, onde pelos contendo algumas cepas de Microsporum sp apresentam fluorescência amarelo-esverdeada. É um teste de triagem simples, porém são comuns resultados falso-positivos e falso-negativos

Tratamento:
 O tratamento é baseado no uso concomitante de agente tópico, sistêmico e tricotomia. A droga de escolha para ser usada por via sistêmica é a griseofulvina (25 mg/kg/dia, VO, durante 3 semanas ou até a cura), deve-se evitar seu uso em animais prenhes. As substâncias tópicas podem ser utilizadas o iodo
povidona, a clorexidina a 1% ou os derivados de imidazoliticos (como cetoconazol, miconazol, clotrimazol).  Pode ser feito o uso na forma tópica do cloridrato de butenafina em solução de 1%, com eficácia na aplicação uma vez ao dia, devido a boa penetração nas camadas córneas. O lufenuron é uma alternativa como droga sistêmica e pode ser utilizada por via oral, na dosagem de 100 mg/kg e repetir a dose um mês depois. No ambiente recomenda-se o uso de clorexidina ou o hipoclorito de sódio (diluição 1:10 em alvejantes domésticos).

REFERÊNCIAS: 
1 - QUESENBERRY, K.E. Coelhos. IN: BIRCHARD, S.J.; SHERDING, R.G..Manual Saun-ders - Clinica de Pequenos Animais, 1.ed., São Paulo: Editora Roca, cap.9, seção 12, p.1503,1998.
2 - SITGES, P.G.I. Pequenos mamíferos. In: AGUILAR, R.; DIVERS, S.M.H.; DIVERS, S.J.H.Atlas de Medicina, Terapêutica e Patologia de Animais Exóticos
. 1.ed., São Caetano doSul: Editora Interbook, cap. 9, p.265-296, 2007.3 - VENNEN, K.M.; MITCHELL, M.A. In: MITCHELL, M.A.; TULLY JR,T.N.Manual of Exotic Pet Pratice
. Missouri. Saunders Elsevier, cap.14, p.375-388, 2009.
4 - QUINTON, J.F.Novos animais de estimação: Pequenos mamíferos. São Paulo: Roca,
parte II. p.69,159, 2005.
5 - VILARDO, F.E.S. Lagomorpha (Coelho, Lebre, Lebre-assobiadora). In: CUBAS, Z.S.; SIL-VA, J.C.R; CATÃO- DIAS,J.L.Tratado de Animais Silvestres 1.ed., São Paulo: Editora Roca,cap.27, p.415, 2007.
6 - DIETERICH, R.A. & FEIST, D.D. Hematology of Alaskan snowshoe hares (Lepus ameri-
canus Macfarlani) during years of population decline.In:Comp. Biochem. Physiol. Great
Britain: Pergamon Press, v.66A, p.545-547, 1980.
7 - HARRIS, I. The laboratory rabbit . ANZCCART News, v.7, n.4, supl., p.1-8, 1994.
8 - SCOTT, D.W.; MILLER, JR. W.H.; GRIFFIN, C.E. Dermatoses de roedores, coelhos e
furões de estimação.In: Muller & Kirk,Dermatologia de pequenos animais.Rio de Janeiro:
Interlivros. 5.ed., cap.20, p.1081, 1996.
9 - KANE, J.; SUMMERBELL, R.; SIGLER, L.et al Laboratory handbook of dermatho-hytes.
Belmont: Star Publishing, 1997.
10 - ZAGNOLI, A.; CHEVALIER, B.; SASSOLAS, B.Dermatophyties et dermatophytes.
EMC -Pédiatrie, v.2, p.96-115, 2005.
11 - VAN ROOIJ, P.; DETANDT, M.; NOLARD, N.Tricophyton mentagrophytes of rabbit origin causing family incidence of kerion: an environmental study. Mycoses. 50(2):160,
2006.
12 - WEITZMAN, I.; SUMMERBELL, R.C.The dermatophytes. Clin Microbiol
Rev; 8(2):240-260; 1995.
13 - DONNELLY ,T.M.; RUSH, E.M.; LACKNEG, P.A.Ringworm in Small Exotic Pets.
Seminars of avian and exotic pet medicine; 9(2): 82-93; 2000.

.
Rev. Saúde Pública
, vol.28, n.5, p.337-340, 1994

OCCIDIOSE AVIÁRIA




  A coccidiose aviária é causada por parasitas do gênero Eimeria, que levam às aves a uma enfermidade entéricas mais importantes, devido aos prejuízos econômicos por ela 
 causados. Esta enfermidade representa uma constante ameaça às criações de aves de produção, assim como também pode afetar a criação de pássaros que vivem em cativeiro tais como bicudos, curiós, canários, periquitos, etc.
  A coccidiose é causada por protozoários do gênero Eimeria, sendo considerada a doença mais importante na avicultura industrial, não bastando o fato de que o agente cause enterite e diarréia, (conseqüentemente, uma diminuição na absorção intestinal de nutrientes,) há ainda um efeito sinérgico da coccidiose com outras doenças, sendo mais severos do que quando ocorre sozinha (ALLEN & FETTERER, 2002)

Sinais Clínicos: Os sinais clínicos da coccidiose variam conforme as espécies de coccídios envolvidos na infecção, algumas espécies patogênicas causam diarréia que varia de mucóide a sanguinolenta, desidratação, penas arrepiadas, anemia, despigmentação da pele e prostração, dentre outros sinais clínicos (ALLEN & FETTERER, 2002).

Diagnóstico: O diagnóstico da doença pode ser feito ao nível de campo e laboratorial sendo baseado nos achados macroscópicos e confirmado microscopicamente, para a sua realização, deve-se selecionar ao acaso um grupo de animais do galpão, os quais serão sacrificados e submetidos à necropsia (KAWAZOE, 2000).
   A seleção não deve se limitar a animais doentes e debilitados, assim como não se deve necropsiar animais mortos no galpão, pois as alterações post-mortem nos intestinos dificultarão o diagnóstico (ALLEN & FETTERER, 2002).
Pode-se fazer um exame direto do conteúdo intestinal através de um raspado de mucosa e observação ao microscópio procurando os oocistos indicando infecção, embora isto não signifique a presença de doença clínica (LILLEHOJ H & LILLEHOJ E, 2000).
2.5. Controle, prevenção e tratamento Para que se faça um bom controle e conseqüentemente obter a prevenção de surtos, é necessário o uso de vários métodos associados ao manejo adequado, desinfecção e limpeza isoladamente, não são suficientes para o controle, para tal, é necessário lançar mão do uso de anticoccidianos nas rações ou usar vacinas existentes no mercado, em função de que os oocistos de Eimeria permanecem viáveis por mais de um ano no ambiente em condições ideais de temperatura e umidade (ALLEN & FETTERER, 2002).
 

Estão disponíveis no mercado dois tipos de vacina contra a coccidiose, a vacina atenuada e a virulenta, as vacinas vivas atenuadas contra coccidiose oferecem uma vantagem significativa em termos de segurança em relação às vacinas vivas virulentas, estas vacinas atenuadas, consideradas de segunda geração, possuem um mercado crescente desde o seu lançamento, porém o seu consumo é inferior ao da vacina de primeira geração (LILLEHOJ H & LILLEHOJ E, 2000).
O uso de vacinas vivas ainda está em uma escala relativamente pequena principalmente para frangos de corte. O impacto econômico, os benefícios produtivos, as limitações da vacinação e as estratégias de controle serão melhorados ao longo do tempo (ALLEN & FETTERER, 2002).

 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ALLEN P. C., FETTERER R. H. Recent advances in biology of Eimeria species and diagnosis and control of infection with these coccidian parasites of poultry. Clin Microb Rev 2002; 15: 58-65.
DANFORTH H. In: Simpósio Internacional sobre Coccidiose Aviária II, Foz do Iguaçu, Brasil. Proceedings, FACTA, 1999, p. 45-52.
LILLEHOJ H. S., LILLEHOJ E. P. Avian coccidiosis. A review of acquired intestinal immunity and vaccination strategies. Avian Dis. 2000; 44: 408-425.
KAWAZOE U. Cccidiose In Doença das Aves; Campinas, FACTA, 2000:p391-

terça-feira, 3 de novembro de 2015

HISTOPLASMOSE:

   A histoplasmose é uma micose causada por fungo dimórfico, o Histoplasma capsulatum. É considerada classicamente uma micose endêmica, embora o fungo tenha um comportamento oportunístico em pacientes com depressão da imunidade celular. O homem adquire a infecção através da inalação de conídeos presentes na natureza (cavernas com morcegos, galinheiros, etc). O quadro clínico pode variar, desde infecções assintomáticas até quadros graves disseminados, que acometem pacientes com Aids, transplantados ou com neoplasias hematológicas. O diagnóstico baseia-se no encontro do fungo em fluidos orgânicos (escarro, sangue, líquor) ou tecidos (histopatologia), na cultura de materiais biológicos e na sorologia. O tratamento das formas agudas graves, respiratória crônica ou de formas localizadas pode ser feito com azólicos orais (itraconazol) e nas disseminadas, a Anfotericina B (preferencialmente as formulações lipídicas) constitui a droga da eleição para iniciar a terapia. A histoplasmose representa, hoje uma das micoses sistêmicas mais importantes nas Américas, com ampla distribuição em todas as regiões do Brasil. 

Fonte de infecção: morcegos (as aves desempenham papel passivo, pois não eliminam o agente, mas suas fezes ajudam a proliferação da fase saprofítica)

Via de eliminação: fezes
Via de transmissão: contágio direto via aerógena (inalação de pó)
Porta de entrada: trato respiratório
Susceptível: mamíferos e homem são hospedeiros acidentais, pois não participam da manutenção ou transmissão da doença.
  O período de incubação é de aproximadamente 10 dias. Após a inalação do agente, ocorre a forma pulmonar (aguda ou crônica). Posteriormente, por via hematógena, ocorre a forma disseminada - pele, mucosas e outros órgãos (baço, fígado, coração).


 Sintomas
HUMANOS

Pulmonar aguda: Mais freqüente, semelhante à gripe, durando de um dia a várias semanas. Pode passar desapercebida.
Pulmonar cavitária crônica: Acomete pessoas com mais de 40 anos, homens, quase sempre com enfermidade pulmonar pré-existente. Semelhante à tuberculose pulmonar, com formação de cavidades, com curso de meses a anos. Pode haver dano pulmonar permanente ou cura espontânea.
Disseminada: É a mais grave, acometendo pessoas muito jovens ou muito velhas. 10-25% de aidéticos em áreas endêmicas desenvolvem esta forma, com 10% de mortalidade. Forma aguda: em lactantes e crianças pequenas – hepatoesplenomegalia, febre, prostação. Se não tratada, é alta a mortalidade. Forma crônica: geralmente em adultos – pneumonia, hepatite, endocardite, ulceração de mucosas e hepatoesplenomegalia. Pode ser mortal se não tratada.

DEMAIS ANIMAIS
Alta taxa de animais reatores (domésticos e de companhia, morcegos e roedores), porém maioria das infecções são assintomáticas.
Cães: é a espécie que manifesta mais freqüentemente sintomas clínicos. Forma respiratória primária: encapsulação e calcificação do agente. Forma disseminada: perda de peso, diarréia persistente, ascite, tosse crônica, hepatoesplenomegalia e linfadenopatia.
Aves: não são susceptíveis (sua temperatura corporal não permite o crescimento do fungo)

  Em casos de infecção leve,  provavelmente não será necessário tratamento. O seu veterinário  pode apenas pedir que o animal descanse e tome um medicamento sem necessidade de prescrição médica para controlar os sintomas. Caso haja dificuldade para respirar ou estiver infectado por mais de um mês, o tratamento pode ser necessário. Normalmente é dado um medicamento antifúngico oral, mas pode ser necessária a terapia intravenosa. Os medicamentos mais usados são:
  • cetoconazol
  • anfotericina B
  • itraconazol.
Alguns animais podem ter de tomar medicação antifúngica por até dois anos.


 REFERENCIAS: mgar e minha vida